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segunda-feira, setembro 13, 2010

Primavera

Flores ao vento, na cortina da janela, cores da primavera.
Alonso Alvarez

A primavera está chegando, em poucas semanas a cidade terá sua paisagem totalmente transformada, aos poucos os ipês, de todas as cores, irão florescer e enfeitar tudo, deixando-a encantadora. 
E nas tardes, já quase de noitinha, as chuvas virão avisar com sua suave carícia à natureza que chegou novamente o momento de despertar para um novo ciclo de nascimentos. 
É uma sensação inigualável poder observar essa sinfonia de vida. A primavera tem um encanto que nenhuma outra estação possui, além da exuberante beleza  e da alegria há nela uma lição única: é o momento de reflorescer.  
Acho que depois de tantos anos começa uma primavera na minha vida, no meu coração.

sábado, setembro 04, 2010

Que peso é esse que carregamos?


Resolvi falar da dor que não se cala, pois apesar de não conseguir falar, meu corpo carrega o peso, esse íntimo companheiro que não sei expressar.

É necessário aprendermos que não podemos carregar esses pesos emocionais, pois eles se instalam no corpo dilacerando nossa auto-estima, denunciando nossos erros e nossos fracassos.

Aprender que o não, existe para dizê-lo, não somente como um advérbio que enfeita as páginas do dicionário. Temos que aprender a falar o não posso, não quero, dando o seu sentido real, quando não podemos mais suportar carregar um peso temos sim que expressar um não. Perdemos a possibilidade da comunicação, não com o outro somente, mas principalmente consigo mesma.
A dor sinaliza o que não está bem, mas as travas e mordaças que criamos nos forçam a engolir agressões, perdas e sonhos, e nesse processo onde perdemos nosso porto seguro, na esperança de algo que nos alivie, que nos traga pelo menos por alguns minutos a doce sensação de satisfação, de colo, de aconchego, partimos desesperados a procura desse alento, sem pensar: “comida.”

É preciso colocar para fora, vomitar esses produtos indigestos que se acumulam dentro de si, deixando-a engasgada, nauseada e que por falta de opção, funde ao seu corpo, deixando pesado, lento e incomodado.
O tempo todo precisamos fazer escolhas, rever decisões, desde as mais simples até as mais complexas, projetando assim o futuro que realmente queremos alcançar.

Você é o sujeito dessa história, responsável por carregar ou não essas pendências. A você deve explicações, respostas e justificativas. Pensar que a vida poderia ser diferente, desejar realmente que as coisas se transformem, isso tudo somente é possível quando se assume que pode mudar seus comportamentos, pensamentos, pois só desejar… aí minha cara amiga, você vai sentir-se cada vez mais pesada.

Psicóloga Luciana Kotaka
CRP – 08/06502-1
Especialista em Obesidade eTranstornos Alimentares
Curitiba – PR
http://blog.comportamentomagro.com.br 

O diário alimentar – parte II


E não é que por fim consegui preencher o diário alimentar. O melhor de tudo é que ele não era o bicho papão que eu pensava.

Anotei durante seis dias todas as refeições que fiz, a hora que comia, o tempo que gastava em cada refeição, o que comia, a quantidade e como me sentia antes e depois das refeições.

Para mim o resultado foi positivo. O que me impressionou muito foi que ao ter que me observar, acabei descobrindo que nunca tive o cuidado (ou interesse) de me observar, vivia no “automático”.

Senti um “choque” ao tomar consciência da quantidade exata do como. Me assustei um pouco. Mas passado o choque, eu já estava tentando modificar algumas coisas que começaram a me incomodar.

Em poucos dias, quando eu ia comer alguma coisa eu parava um minuto, pensava nas coisas que já havia comido, na quantidade, tentava ter certeza que estava com fome e que aquilo que eu ia comer tinha qualidade e só depois comia. Saí do “comer automático”.

Algumas coisas que  descobri com o diário:

Anotando o tempo que se leva para ingerir as refeições você pode observar a mastigação.  É importante observar a mastigação porque ela está diretamente ligada ao sentimento de saciedade, assim, quanto mais mastigamos mais saciados nos sentimos e tendemos a comer menos. Mas vou confessar, é um saco mastigar muito, dá uma agonia danada, e até se acostumar leva um tempo.

Anotando os horários pode-se observar se você é “beslicador”, se costuma pular refeições, se passa muitas horas sem comer, etc.

Anotar a quantidade e o que se ingere te ajuda a ter noção da qualidade e das modificações que você pode fazer na quantidade.

Anotar os sentimentos antes e depois de comer é essencial porque você pode, como aconteceu comigo, descobrir que come automaticamente, por ansiedade, tristeza, e muitas vezes sem fome.  

Bom, a idéia do diário me agradou muito, me ajudou bastante, e vou continuar usando até me habituar a me observar.  

Vou deixar aqui um exemplo do diário para baixar. Quem quiser em formato pdf é só pedir por e-mail. Espero que ajude.