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quinta-feira, dezembro 30, 2010

É dentro de você que o Ano Novo, cochila e espera desde sempre!




Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor de arco-íris, ou da cor da sua paz;
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido;

Para você ganhar um ano, não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
novo até no coração das coisas menos percebidas
novo, espontâneo, que de tão perfeito se nota,
mas com ele se come, se passeia, se ama, se compreende, se trabalha;

Você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita;
Não precisa expedir nem receber mensagens;
Não precisa fazer lista de boas intenções, para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependido, pelas besteiras consumadas.
Para ganhar um ano novo que mereça este nome, você,  meu caro ,tem de merecê-lo, tem de fazê-lo de novo!

Eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente!
É dentro de você que o Ano Novo, cochila e espera desde sempre!

Receita de Ano Novo
Carlos Drummond de Andrade



terça-feira, outubro 12, 2010

O amor nunca se perde

Recebi esse texto e adorei. Compartilho. 

Ele era um adolescente que acabara de ser dispensado pela namorada. Durante três anos, eles tinham compartilhado amigos e lugares favoritos. Agora, no último ano do segundo grau ele estava só. Ela conhecera, durante as férias, um outro garoto pelo qual se apaixonara.
Mike se sentia como a última das criaturas na face da terra. No treino de futebol, ele deixou escapar alguns passes e, pela primeira vez, sofreu várias faltas. Mal acabou o treino, lhe disseram que deveria comparecer ao escritório do treinador.
- E então, filho? Garota, família ou escola, qual dessas coisas está lhe incomodando?
- Garota,  foi a resposta de Mike. 
- Como o senhor adivinhou?
- Mike, sou treinador de futebol desde antes de você nascer e todas as vezes que vejo um craque jogar como um novato do time reserva, o motivo é um desses três.
Mike lhe falou que estava com muita raiva. Havia confiado na menina, dera a ela tudo o que tinha para dar e o que é que ganhou com isso?
 - Boa pergunta. Disse o treinador. O que foi que você ganhou com isso?
Tomou de várias folhas de papel e pediu a Mike que pensasse sobre o tempo que passou ao lado da moça. Que listasse todas as experiências boas e ruins que conseguisse lembrar. E saiu, dizendo que voltaria dentro de uma hora.
Mike começou a lembrar. Recordou do dia que a convidou para sair pela primeira vez e ela aceitou. Se não fosse pelo incentivo dela, ele jamais teria tentado uma vaga no time de futebol.
Pensou nas brigas que tiveram. Não lembrou todos os motivos pelos quais brigavam, mas lembrou-se de como se sentia feliz quando conseguiam conversar e resolver os problemas.
Foi assim que ele aprendeu a se comunicar e a buscar acordos.
Lembrou-se também de quando faziam as pazes. Era sempre a melhor parte.Lembrou-se de todas as vezes que ela o fez sentir-se forte, necessário e especial.
Encheu o papel com a história dos dois, das férias, das viagens feitas com a família, bailes da escola e tranqüilos piqueniques a dois.
E, na medida em que as folhas iam ficando escritas, ele se deu conta do quanto ela o ajudara a crescer e a se conhecer melhor. Ele teria sido uma pessoa diferente sem ela.
Quando uma hora mais tarde, o treinador retornou, Mike se fora. Deixou um bilhete sobre a mesa que dizia apenas:
“Treinador, obrigado pela lição. Acho que é verdade quando dizem que é melhor amar e perder do que jamais ter amado. A gente se vê no treino.”
* * *
O amor é sempre enriquecedor. Sua presença, por mais fugaz que seja, deixa vestígios positivos nas nossas vidas. Como a flor beijada pelo sol desabrocha em festa de cores, a criatura que recebe amor se repleta de riqueza interior. O amor engrandece a alma e clarifica a vida.

“O amor nunca se perde” de David J. Murcott, da obra Histórias para aquecer o coração dos adolescentes, de Jack Canfield, Mark Victor Hansen e Kimberly Kirberger.

segunda-feira, setembro 13, 2010

Primavera

Flores ao vento, na cortina da janela, cores da primavera.
Alonso Alvarez

A primavera está chegando, em poucas semanas a cidade terá sua paisagem totalmente transformada, aos poucos os ipês, de todas as cores, irão florescer e enfeitar tudo, deixando-a encantadora. 
E nas tardes, já quase de noitinha, as chuvas virão avisar com sua suave carícia à natureza que chegou novamente o momento de despertar para um novo ciclo de nascimentos. 
É uma sensação inigualável poder observar essa sinfonia de vida. A primavera tem um encanto que nenhuma outra estação possui, além da exuberante beleza  e da alegria há nela uma lição única: é o momento de reflorescer.  
Acho que depois de tantos anos começa uma primavera na minha vida, no meu coração.

sábado, setembro 04, 2010

Que peso é esse que carregamos?


Resolvi falar da dor que não se cala, pois apesar de não conseguir falar, meu corpo carrega o peso, esse íntimo companheiro que não sei expressar.

É necessário aprendermos que não podemos carregar esses pesos emocionais, pois eles se instalam no corpo dilacerando nossa auto-estima, denunciando nossos erros e nossos fracassos.

Aprender que o não, existe para dizê-lo, não somente como um advérbio que enfeita as páginas do dicionário. Temos que aprender a falar o não posso, não quero, dando o seu sentido real, quando não podemos mais suportar carregar um peso temos sim que expressar um não. Perdemos a possibilidade da comunicação, não com o outro somente, mas principalmente consigo mesma.
A dor sinaliza o que não está bem, mas as travas e mordaças que criamos nos forçam a engolir agressões, perdas e sonhos, e nesse processo onde perdemos nosso porto seguro, na esperança de algo que nos alivie, que nos traga pelo menos por alguns minutos a doce sensação de satisfação, de colo, de aconchego, partimos desesperados a procura desse alento, sem pensar: “comida.”

É preciso colocar para fora, vomitar esses produtos indigestos que se acumulam dentro de si, deixando-a engasgada, nauseada e que por falta de opção, funde ao seu corpo, deixando pesado, lento e incomodado.
O tempo todo precisamos fazer escolhas, rever decisões, desde as mais simples até as mais complexas, projetando assim o futuro que realmente queremos alcançar.

Você é o sujeito dessa história, responsável por carregar ou não essas pendências. A você deve explicações, respostas e justificativas. Pensar que a vida poderia ser diferente, desejar realmente que as coisas se transformem, isso tudo somente é possível quando se assume que pode mudar seus comportamentos, pensamentos, pois só desejar… aí minha cara amiga, você vai sentir-se cada vez mais pesada.

Psicóloga Luciana Kotaka
CRP – 08/06502-1
Especialista em Obesidade eTranstornos Alimentares
Curitiba – PR
http://blog.comportamentomagro.com.br 

O diário alimentar – parte II


E não é que por fim consegui preencher o diário alimentar. O melhor de tudo é que ele não era o bicho papão que eu pensava.

Anotei durante seis dias todas as refeições que fiz, a hora que comia, o tempo que gastava em cada refeição, o que comia, a quantidade e como me sentia antes e depois das refeições.

Para mim o resultado foi positivo. O que me impressionou muito foi que ao ter que me observar, acabei descobrindo que nunca tive o cuidado (ou interesse) de me observar, vivia no “automático”.

Senti um “choque” ao tomar consciência da quantidade exata do como. Me assustei um pouco. Mas passado o choque, eu já estava tentando modificar algumas coisas que começaram a me incomodar.

Em poucos dias, quando eu ia comer alguma coisa eu parava um minuto, pensava nas coisas que já havia comido, na quantidade, tentava ter certeza que estava com fome e que aquilo que eu ia comer tinha qualidade e só depois comia. Saí do “comer automático”.

Algumas coisas que  descobri com o diário:

Anotando o tempo que se leva para ingerir as refeições você pode observar a mastigação.  É importante observar a mastigação porque ela está diretamente ligada ao sentimento de saciedade, assim, quanto mais mastigamos mais saciados nos sentimos e tendemos a comer menos. Mas vou confessar, é um saco mastigar muito, dá uma agonia danada, e até se acostumar leva um tempo.

Anotando os horários pode-se observar se você é “beslicador”, se costuma pular refeições, se passa muitas horas sem comer, etc.

Anotar a quantidade e o que se ingere te ajuda a ter noção da qualidade e das modificações que você pode fazer na quantidade.

Anotar os sentimentos antes e depois de comer é essencial porque você pode, como aconteceu comigo, descobrir que come automaticamente, por ansiedade, tristeza, e muitas vezes sem fome.  

Bom, a idéia do diário me agradou muito, me ajudou bastante, e vou continuar usando até me habituar a me observar.  

Vou deixar aqui um exemplo do diário para baixar. Quem quiser em formato pdf é só pedir por e-mail. Espero que ajude. 

terça-feira, julho 27, 2010

Enquanto isso no meu coração...

A vida é feita de escolhas e isto não nenhuma novidade. Quando optamos por um caminho conseqüentemente deixamos outro (ou outros) para trás. Talvez seja por isso que às vezes nos parece um pouco difícil fazer determinadas escolhas.

Nas questões do coração estas decisões são mais custosas, pois neste particular tudo nos parece mais intenso. O amor nos deixa com essa estranha sensação, de que não importa quanta experiência acumulamos, basta que um novo amor nos tome o coração que nada de nossa bagagem sentimental nos serve, é tudo novo de novo (e exatamente como diz a canção) vamos nos jogar onde já caímos.Neste aspecto não existe nada que nos indique o caminho “correto”, talvez nem existam caminhos corretos no amor. 
E foi assim, sem bússola que tomei minha decisão e escolhi um caminho. De vez em quando ainda olho para trás, mas a encruzilhada já está muito distante... aos poucos o tempo vai fazendo o seu papel e o velho vai ficando definitivamente para trás, aos poucos novas paisagens vão surgindo...

terça-feira, julho 20, 2010

Para se conhecer as borboletas


Sempre que me sinto triste releio O Pequeno Príncipe. E toda vez é como se fosse a primeira vez...  e sempre acabo encontrando uma poesia que ainda não havia percebido, é mágico! A poesia do texto, para mim, é tão encantadora, toca tanto meu coração que me  faz sentir , de maneira quase automática que tudo, tudo, tudo pode ser muito melhor. E na verdade pode... só é preciso que se suporte duas ou três larvas para se conhecer as borboletas... E elas são lindas!

sábado, julho 10, 2010

A danada da mágoa


Taí uma coisa que estou aprendendo aos poucos, mágoa não é para ser guardada, muito menos para ser afogada, pior ainda é tentar afogá-las comendo.


terça-feira, julho 06, 2010

O diário alimentar

J
á vai fazer um mês que a psicóloga me pediu para eu preencher um diário alimentar. Preencher este diário é simples, durante seis dias você anota, de forma fidedigna, todas as refeições que você faz (a hora e o que você comeu, a quantidade e como se sente antes e depois das refeições).

O diário me foi proposto como um meio para que eu começasse a me observar. Observar a mastigação, a quantidade e qualidade dos alimentos que ingiro, e os sentimentos envolvidos. Mas essa tarefa aparentemente tão fácil me causa ansiedade danada e ainda não consegui começar o diário. Vê se pode??? Medo de um diário!!!  Ninguém merece! Uff! Acho que estou com medo de ver a extensão de minha compulsão alimentar.

quinta-feira, julho 01, 2010

Quadrinhos

Teste de Personalidade: Quem é você?

Responda as perguntas abaixo e descubra quais são os seus níveis de extroversão, neuroticismo, consciência, afabilidade e abertura à experiência.

Clique aqui!

Fonte: Revista Super Interessante 
super.abril.com.br

O preço da obesidade na minha vida



Estou em fase pré-operatória para realizar a gastroplastia. Ao contrário do que muitos pensam, quando se opta por fazê-la não se opta por ser o caminho mais “fácil e rápido” para emagrecer. Garanto que não. A questão é mais complexa e envolve muito mais as que o ato cirúrgico.

Sou obesa desde a infância, tive uma adolescência complicada e há mais ou menos cinco anos minha vida está paralisada. Fiz diversos tratamentos médicos. Quando percebi que quanto mais o tempo passava, mais as coisas se complicavam na minha cabeça, decidi pedir ajuda.

Com um auxilio especializado pude enxergar que estava presa num circulo vicioso, comia porque me sentia triste e ficava triste porque comia. E pior, descobri que a comida, nos últimos anos, tinha sido meu único prazer. Triste, não é? Mas sabe o pior? É um prazer-dor, pesa mais como dor, não como um prazer.

Comer compulsivamente me fez esquecer, por muito tempo, que a vida tinha outros prazeres, e que eu podia (e queria) usufruir deles. Demorou um longo tempo até eu perceber o preço da obesidade em minha vida.  A conta era alta e já fazia muito tempo que estava pagando.
Quando decidi fazer a cirurgia a proposta foi a de usá-la como uma ferramenta de reconstrução de hábitos. E no meu caso, tive que começar esta mudança pela parte psicológica. Mudar dá trabalho, às vezes dói, mas a gente acaba descobrindo que aos poucos conseguimos. 

Paralelamente vem a mudança no cardápio. Esta também é gradual. Mas também é uma mudança trabalhosa (se você é obeso, sabe muito bem do que eu estou falando). Não é fácil se desvencilhar de hábitos aos quais você está condicionado há muito tempo.
Antes de perceber tudo isso e iniciar esse processo de mudança, eu sentia uma pena danada de mim. Sentia pena porque percebia que perdia muitas coisas (tempo, oportunidades, saúde, paz, amores, minha vida) e me sentia muito infeliz. Essa auto-piedade só começou a ir embora quando me propus a fazer o que jamais havia feito: cuidar de mim. Enfim pude enxergar que eu se começasse a tomar conta de mim com carinho, fé e dedicação, eu poderia ir muito longe, eu poderia muito mais, bastava começar a tentar.

sábado, junho 26, 2010

A amplitude das Visões

Onde você vê um obstáculo,

Alguém vê o término da viagem
E o outro vê uma chance de crescer.
Onde você vê um motivo pra se irritar,
Alguém vê a tragédia total
E o outro vê uma prova para sua paciência.
Onde você vê a morte,
Alguém vê o fim
E o outro vê o começo de uma nova etapa...
Onde você vê a fortuna,
Alguém vê a riqueza material
E o outro pode encontrar por trás de tudo, a dor e a miséria total.
Onde você vê a teimosia,
Alguém vê a ignorância,
Um outro compreende as limitações do companheiro,
Percebendo que cada qual caminha em seu próprio passo.
E que é inútil querer apressar o passo do outro,
A não ser que ele deseje isso.
Cada qual vê o que quer, pode ou consegue enxergar.
Porque eu sou do tamanho do que vejo.
E não do tamanho da minha altura.

Fernando Pessoa

domingo, junho 20, 2010

Descobertas



Desde que decidi deixar no passado hábitos que me fazem mal, passei a descobrir ou simplesmente a perceber tantas coisas...

Descobri que somente tomar uma decisão de mudança não basta, é necessário agir. Nada neste mundo se modifica sem esforço, sem trabalho, num passe de mágica. Velhos hábitos podem sim serem modificados, mas aos poucos.

Descobri que não preciso ser forte todo o tempo, mas que preciso ser persistente. Que posso errar, cair e que posso chorar. Mas que depois eu preciso me levantar, enxugar minhas lágrimas e tentar novamente.

Descobri que posso ter medo, mas não posso viver com medo. Que minhas dores não são as maiores do mundo e que posso curá-las.

Descobri que os problemas podem ser solucionados, mas, é necessário enfrentá-los. Que para isso posso pedir ajuda e que mesmo com toda ajuda e apoio do mundo, ninguém poderá mudar por mim.

Descobri que as possibilidades são inúmeras, que as oportunidades estão postas e que só preciso ir em busca delas.

Descobri que posso ter outra vida, que não será cor-de-rosa, mas que será mais feliz que esta porque simplesmente estarei vivendo-a.

Descobri que as jornadas mais longas começaram com apenas um passo, e estou feliz porque eu já dei os meus primeiros.

sexta-feira, junho 18, 2010

A dona da história



O ponteiro do relógio marca 13:00 horas. Estou sentada na sala de espera de um consultório. Este será nosso primeiro encontro. Me sinto nervosa, ansiosa. Não faz tanto tempo assim que decidi mudar... Na verdade nem sei como aconteceu.
Já fazia alguns anos que minhas dores se tornaram tão intensas que me paralisaram. Havia me tornado uma espectadora apática da minha própria vida. Tantas coisas passaram por mim... não cultivava mais nem os sonhos. Queria me esconder, anular, simplesmente não ser.
Não sei explicar exatamente como aconteceu. Só sei que pude olhar para mim, para minha vida que passava rápido. Valia a pena seguir assim? Poderia deixar minha vida passar desta maneira? Não, foi a resposta vibrante de minha alma. Nãoo!
Naquele momento nasceu um sonho, talvez mais que um sonho, uma necessidade, um anseio, muito vivo, forte. Lutaria e seria a protagonista da minha vida. Estaria despertando enfim?
Minhas divagações foram interrompidas por uma simpática voz que me chamava. A acompanhei até a outra sala e lá eu tive a certeza que a caminhada começava e não voltaria atrás. Junto a essa mão amiga eu voltaria a ser a dona da minha história.

quarta-feira, fevereiro 24, 2010

Mudanças



Mude, mas comece devagar, porque a direção é mais importante que a velocidade.
Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa.
Mais tarde, mude de mesa.
Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua.
Depois, mude de caminho, ande por outras ruas, calmamente, observando com atenção os lugares por onde você passa.
Tome outros ônibus.
Mude por uns tempos o estilo das roupas.
De os seus sapatos velhos.
Procure andar descalço alguns dias.
Tire uma tarde inteira para passear livremente na praia, ou no parque, e ouvir o canto dos passarinhos.
Veja o mundo de outras perspectivas.
Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda.
Durma no outro lado da cama...
Depois, procure dormir em outras camas.
Assista a outros programas de tv, compre outros jornais, leia outros livros.
Viva outros romances.
Não faça do hábito um estilo de vida.
Ame a novidade.
Durma mais tarde. Durma mais cedo.
Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua.
Corrija a postura.
Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes, novos temperos, novas cores, novas delícias.
Tente o novo todo dia, o novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo jeito, o novo prazer, o novo amor, a nova vida.
Tente.
Busque novos amigos. Tente novos amores.
Faça novas relações.
Almoce em outros locais.
Vá a outros restaurantes, tome outro tipo de bebida compre pão em outra padaria.
Almoce mais cedo, jante mais tarde ou vice-versa.
Escolha outro mercado, outra marca de sabonete, outro creme dental...
Tome banho em novos horários.
Use canetas de outras cores.
Vá passear em outros lugares.
Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes.
Troque de bolsa, de carteira, de malas, troque de carro, compre novos óculos, escreva outras poesias.
Jogue fora os velhos relógios, quebre delicadamente esses horrorosos despertadores.
Abra conta em outro banco. Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros, outros teatros, visite novos museus.
Mude.
Lembre-se de que a Vida é uma só.
E pense seriamente em arrumar outro emprego, uma nova ocupação, um trabalho mais light, mais prazeroso, mais digno, mais humano.
Se você não encontrar razões para ser livre,
invente-as. Seja criativo.
E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa, longa, se possível sem destino.
Experimente coisas novas. Troque novamente.
Mude de novo. Experimente outra vez.
Você certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores do que as já conhecidas, mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia.
Só o que está morto não muda!
Repito por pura alegria de viver: a salvação é pelo risco, sem o qual a vida não vale à pena!!!!


Mude!
Edson Marques
http://mude.blogspot.com/

segunda-feira, fevereiro 08, 2010

Todo ponto de vista é a vista de um ponto

“Ler significa reler e compreender, interpretar. Cada um lê com os olhos que tem. E interpreta a partir de onde os pés pisam. Todo ponto de vista é a vista de um ponto. Para entender como alguém lê, é necessário saber como são seus olhos e qual é sua visão de mundo. Isso faz da leitura sempre uma releitura. A cabeça pensa a partir de onde os pés pisam.
Para compreender, é essencial conhecer o lugar social de quem olha. Vale dizer: como alguém vive, com quem convive, que experiências tem, em que trabalha, que desejos alimenta, como assume os dramas da vida e da morte e que esperanças o animam. Isso faz da compreensão sempre uma interpretação. Sendo assim, fica evidente que cada leitor é co-autor. Porque cada um lê e relê com os olhos que tem. Porque compreende e interpreta a partir do mundo que habita."
Seja bem vindo(a) a outra face do espelho! Aqui você lerá e relerá conforme forem seus olhos, as coisas que compreendo e interpreto segundo o chão que piso.
Citação
A Águia e a Galinha - Leonardo Boff